Prosimetron
domingo, 20 de julho de 2008
Leonard Cohen: Lisboa, 19 de Julho de 2008
Esta noite, durante quase três horas, o mito transformou-se em realidade. Leonard Cohen cantou e encantou não só as gerações mais velhas, como as menos velhas e as mais jovens. Vimos de tudo e todos cantavam e tomavam ritmo ao som das palavras (ditas e escritas por Cohen) e da música. A temperatura estava ideal. A lua complementava o cenário. Cohen estava jovem como sempre.
No meio de tanta gente não consegui identificar Miss Tolstoi... espero que tenha gostado tanto como eu!
Obrigado M.
O video não é de Lisboa...
YouTube: YalaBeniYalaYar
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9 comentários:
Espectáculo memorável! Leonard Cohen está em grande forma. Um alinhamento de canções exemplar: no final «Closing time» e para que soubessemos que ia mesmo terminar «I tried to leave you». O público adorou e sentia-se (se calhar também fazia parte do espectáculo...) que ele também estava a gostar de estar ali.
Boa escolha essa de «Dance me to the end of love», única que não vimos, mas ouvimos e pela qual soubemos que o espectáculo estava a começar. Nessa altura ia a pensar que nos ia «despachar» numa horita...
Thanks Leonard Cohen!
Thanks a lot jad!
M.
P.S.- E falámos de Miss Tolstoi... várias vezes.
Há anos que não ia a um concerto tão empolgante. Foi fantástico! Houve uma grande empatia com de Leonard Cohen com público, e vice-versa.
Falaram de mim, Miss Tolstoi?! Procuraram-me?! Será que nos encontrámos? Estariam ao meu lado? Bem olhei, mas não os conhecendo era difícil, no meio daqueles milhares...
Miss Tolstoi
Esqueci-me: no próximo concerto de Leonard Cohen já me reconhecerão. E pode ser que nos encontremos aí pela rua...
Até lá,
Miss Tolstoi
Miss Tolstoi
Os espiritos bons são bons de mais para se encontrarem aí pela rua. Um concerto de Cohen existe sempre que fecharmos os olhos e revivermos os momento de ontem. Experimente, feche os olhos, escute o seu pensamento... já estamos junto a ouvir L. Cohen. Já agora, Miss Tolstoi, posso revelar um segredo... então vou revelar. O seu livro preferido é Guerra e Paz! Com fraternidade. Jad
Claro que o meu livro de eleição é «Guerra e Paz». Desde que o li. Mas não percebo que segredo é esse. Não viu que isso está colocado na página de Miss Tolstoi, aliás como está que o Leonard Cohen é um dos meus cantores preferidos.
Por acaso viu que a Fernanda Câncio diz hoje no DN que anda a ler, pela primeira vez, «Guerra e Paz», explicando por que não o fez anteriormente? «[O livro] É muito, muito longo - um dos motivos pelos quais muita gente não o leu nem lerá, antecipando 'uma grande seca' ou mesmo, como alguém já me disse, 'uma depressão'. Foi [...] por isso que cheguei aos 44 anos sem o ter lido: palermice, preguiça. Para ler um livro assim é preciso, sem dúvida, inspirar profundamente como quem mergulha. É uma decisão, um projecto. Mas depressão? Seca? 'Guerra e Paz', de Tolstoi, é simplesmente um dos melhores livros que já li, e por muitos aclamado o maior de todos os romances, mesmo se o autor disse não o ter pensado como tal. O que ele quereria fazer seria uma espécie de incursão na 'verdade da história' - e portanto da alma humana [...].»
Uma belíssima crónica que aconselho a todos. Para além de lerem, os que ainda o não fizeram, «Guerra e Paz», um livro também sobre a fraternidade.
Miss Tolstoi
Olá Miss Tolstoi.
Desculpe, mas confesso honestamente que não tinha visto a sua página. Como no começo assinava (segundo me lembro) sem ter página não reparei que passou a ter. Mil perdões. É que eu conheço (ou julgo conhecer) os seus gostos tal como conhece os meus. Com fraternidade. Jad
As iludências apaludem...
M.
Gosto imenso destes vossos comentários. A última a rir, é quem ri melhor. E ontem, ri bastante. Foram a banhos?
Miss T
Só hoje, depois de ler o comentário de Miss Tolstoi, é que fui ler a crónica de Fernanda Câncio – «Andrey, Natasha, Pierre» – em que fala de «O livro onde agora vivo...». Magnífica!
E, assim, do concerto de Leonard Cohen chegámos ao «Guerra e Paz» e a Tolstoi. Será que este(s) é(são) também dos seus (dele, LC) livros ou autores preferidos?
M.
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