Morreu o Joaquim Castro Caldas no passado dia 31 de Agosto, aos 52 anos, no Porto, e só ontem dei por isso. O Joaquim foi poeta e crítico literário, com 11 livros publicados, e foi também o fundador de uma tertúlia poética do Porto, a do Pinguim Café, que dura há já 20 anos.
Conheci-o há meia dúzia de anos em casa de um outro poeta, Luís de Oliveira Nunes, num jantar memorável. Embora não fosse de trato muito fácil, o Joaquim era senhor de uma cultura poética admirável e, como me apercebi nesse jantar, um grande diseur. Foi um serão encantatório.
Que a terra lhe seja leve.
3 comentários:
Não conheci pessoalmente Joaquim Castro Caldas... infelizmente!
Floresçam lírios e narcisos na terra que o cobre.
azulejo
só depois de te beijar
uma criança te pede um beijo
para distinguir a inocência do desejo
Esqueci-me de referir que os versos acima transcritos são de Joaquim Castro Caldas.
Tirei da net, lamentavelmente não sei se é do último livro "Mágoa das Pedras" ?...
Eu conheci. Generoso e implacável, sabendo sempre como distinguir o que merecia uma coisa e outra. Nunca o vi enganar-se.
Devo-lhe imenso dos meus horizontes. Estávamos longe há muitos anos, levei mais de 2 anos a saber que já não estava entre nós. A tristeza não é menor.
Nele também uma homenagem à Invicta, que soube sempre acolher os que tinham valor, viessem de Lisboa ou de outra parte que fosse.
Obrigado, Joaquim.
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