Silêncio, azul. Nós dois
na intimidade da praça
como pássaros pensados,
que uma palavra desfaça.
Na intimidade do azul
pairando de asa suspensa,
e colhendo todo o claro
de uma primavera tensa.
Como pássaros ensados,
que uma palavra desfaça:
sobre o último azul da tarde,
na intimidade da praça.
Marly de Oliveira
1 comentário:
Acordar com uma poesia assim é bonito. Acordar, porque por aqui são 7.29
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