O Diário de Notícias de hoje, 3 de Julho, nas páginas centrais, faz uma boa reportagem sobre a Exposição inaugurada ontem no Museu Nacional de Arte Contemporânea dedicada à "Arte Moderna em Portugal, de Amadeo a Paula Rego". Na chamada de atenção para algumas das obras expostas salienta: Gadanheiro, Pomar; Cabeça, Amadeo; Self-portrait in red, Paula Rego; L'Oranger, Vieira da Silva; Colagem, Jorge Vieira; e A Sesta, Almada Negreiros. Até aqui, tudo bem... mas dizer que a o carvão de Almada é uma obra póstuma, feita por um espírito (psicopintura (?), não sei se o termo existe), parece mais difícil. Mas como, pergunta o leitor, se A Sesta se a obra é de 1939? pois... Mas Maria João Caetano informa que Almada Negreiros morreu em 1930.
Mas também não acertou a data de nascimento... portanto deve ser um outro pintor... É que o José Sobral de Almada Negreiros, que conhecemos, nasceu em 1893 e morreu em 1970.
Assim vai a cultura neste país.
4 comentários:
Deve ser gralha.
Sim, parece mais adequado, sem grande caridade, supor uma gralha, até porque se fala na actividade de Almada nos anos 30, o que seria de todo incompatível com a morte em 1930. E é só um dígito que falha! Como o meu 1478 (salvo erro), para a batalha de Alc Quibir, outro dia! :)
Não foi só um dígito, não foi só uma gralha. Foi "gralha" no ano do nascimento e no ano da morte... quem seria este Almada Negreiros que nasceu em 1873 e morreu em 1930? Também não se trata do pai, o jornalista, esse tem outras datas!
Então deve ser mesmo "analfabetismo"...
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