Em cada estrela cadente
Que vai perder-se no rio
Uma parte de mim parte
No mistério do navio.
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Sou passageira da noite,
Num veleiro de luar.
O porto onde eu embarquei
É onde devo parar.
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A onda que vem à praia
E volta de novo ao mar,
Abriu um lírio na areia
Que a brisa vem desfolhar!
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Passem navios ao longe,
Num jeito de não parar!...
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Natália Correia, Antologia Poética, Lisboa: D. Quixote, (Org. de Fernando Pinto do Amaral), 2002, p. 42-43.
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