Já tinha prometido a mim mesmo não comentar estas "grandiloquências" de Agustina, de que o Luís tanto gosta. Mas não resisto: então, as pessoas comuns felizes não são detestáveis aos olhos dos outros, comuns e extraordinários e não provocam neles preconceitos, mesmo se forem detestáveis e elas próprias preconceituosas? Só um espírito mal formado poderá achar detestável uma pessoa infeliz e ter preconceitos quanto a ela por ser infeliz, só porque é uma pessoa comum. Estas verdades da escritora podem bem ser meros jogos de palavras confusas e que confundem.
Ainda bem que faltou à sua promessa :) Não me parece confusa a afirmação de Agustina, pode-se é concordar, é o meu caso, ou discordar, é o caso do João, dela. Eu leio a frase de Agustina neste sentido: as pessoas sobre quem recai a infelicidade tornam-se muitas vezes odiosas e preconceituosas- e os preconceitos podem ser vários. E Agustina acrescenta que só pessoas fora do comum, extraordinárias, escapam a este condicionalismo. Conheço um bom exemplo, tanto da ficção como da realidade, o das solteironas que não conseguiram casar, embora o desejassem, e que muitas vezes se tornam insuportáveis e preconceituosas.
Luís, Coitadas das solteironas! Conheço algumas que são felizes. Outras são um pavor, é como tudo, nada é linear.
Concordo com JMS, a afirmação é um pouco confusa.
Quanto a preconceitos, julgo que num momento ou outro todos caímos neles. Se concordarmos com a ideia de Platão "as sombras e a caverna", não nos podemos alhear dos preconceitos, eles são algo que existem para além de nós porque vivemos em sociedade.
Ana: 1- Eu só me referia, naturalmente, às solteironas( e porque não aos solteirões ) que são infelizes por não terem conseguido "desencalhar". A Ana diz "conheço algumas felizes", eu também conheço, até na minha família, mas dessas não reza a história. 2-Quanto a preconceitos, todos os teremos, em maior ou menor grau, mas há quem tente lutar contra eles e outros nem por isso. Até lhe confesso já um dos meus: é relativo aos ciganos. Respeito-os obviamente na sua humanidade, mas não lhes consigo comprar nada.E, no entanto, sei que também os há honestos.
5 comentários:
Já tinha prometido a mim mesmo não comentar estas "grandiloquências" de Agustina, de que o Luís tanto gosta. Mas não resisto: então, as pessoas comuns felizes não são detestáveis aos olhos dos outros, comuns e extraordinários e não provocam neles preconceitos, mesmo se forem detestáveis e elas próprias preconceituosas? Só um espírito mal formado poderá achar detestável uma pessoa infeliz e ter preconceitos quanto a ela por ser infeliz, só porque é uma pessoa comum. Estas verdades da escritora podem bem ser meros jogos de palavras confusas e que confundem.
Ainda bem que faltou à sua promessa :)
Não me parece confusa a afirmação de Agustina, pode-se é concordar, é o meu caso, ou discordar, é o caso do João, dela.
Eu leio a frase de Agustina neste sentido: as pessoas sobre quem recai a infelicidade tornam-se muitas vezes odiosas e preconceituosas- e os preconceitos podem ser vários. E Agustina acrescenta que só pessoas fora do comum, extraordinárias, escapam a este condicionalismo.
Conheço um bom exemplo, tanto da ficção como da realidade, o das solteironas que não conseguiram casar, embora o desejassem, e que muitas vezes se tornam insuportáveis e preconceituosas.
Luís,
Coitadas das solteironas!
Conheço algumas que são felizes.
Outras são um pavor, é como tudo, nada é linear.
Concordo com JMS, a afirmação é um pouco confusa.
Quanto a preconceitos, julgo que num momento ou outro todos caímos neles. Se concordarmos com a ideia de Platão "as sombras e a caverna", não nos podemos alhear dos preconceitos, eles são algo que existem para além de nós porque vivemos em sociedade.
Bom dia! :)
Ana:
1- Eu só me referia, naturalmente, às solteironas( e porque não aos solteirões ) que são infelizes por não terem conseguido "desencalhar". A Ana diz "conheço algumas felizes", eu também conheço, até na minha família, mas dessas não reza a história.
2-Quanto a preconceitos, todos os teremos, em maior ou menor grau, mas há quem tente lutar contra eles e outros nem por isso.
Até lhe confesso já um dos meus: é relativo aos ciganos. Respeito-os obviamente na sua humanidade, mas não lhes consigo comprar nada.E, no entanto, sei que também os há honestos.
Ah! Ah! (riso).
Também não consigo comprar nada aos ciganos porque não sei comprar em feiras... está tudo ao molhe e fé em Deus.
:)
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