Nasceu há exactamente duzentos anos, em Paris, o poeta romântico Alfred de Musset, de quem se disse ser "o mais clássico dos românticos e o mais romântico dos clássicos". Foi também dramaturgo e novelista. Tem uma vasta obra, sobretudo em poesia e teatro. Morreu em 2 de Maio de 1857, quase esquecido, apesar de ter alcançado a Académie Française em 1852 e de ter recebido a Légion d'Honneur, em 1845, devido a uma doença cardíaca congénita e à vida boémia e desregrada que levou. É conhecido o seu relacionamento amoroso com George Sand, cujo final motivou uma troca de recriminações em livro, de parte a parte. Por intervenção do seu irmão Paul, que reeditou grande parte da sua produção poética, está enterrado no cemitério Pére Lachaise.
Do seu livro "Les Nuits", um diálogo entre o Poeta e a Musa, a fala do poeta na "Nuit de Mai":
Le Poéte
Porquoi mon coeur bat-il si vite?
Qu'ai-je donc moi qui s'agite
Dont je me sens épouvanté?
Ne frappe-t-on à ma porte?
Porquoi ma lampe à demi morte
M'ébloui -elle de clarté?
Dieu puissant! tout mon corps frissonne.
Qui vient? qui m'appelle? - Personne.
Je suis seul;c'ést l'heure qui sonne;
O solitude! ô pauvreté!
Do seu livro "Les Nuits", um diálogo entre o Poeta e a Musa, a fala do poeta na "Nuit de Mai":
Le Poéte
Porquoi mon coeur bat-il si vite?
Qu'ai-je donc moi qui s'agite
Dont je me sens épouvanté?
Ne frappe-t-on à ma porte?
Porquoi ma lampe à demi morte
M'ébloui -elle de clarté?
Dieu puissant! tout mon corps frissonne.
Qui vient? qui m'appelle? - Personne.
Je suis seul;c'ést l'heure qui sonne;
O solitude! ô pauvreté!
2 comentários:
Gostei imenso do poema.
Sublinho as palavras de MR, o poema é lindo!
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