Prosimetron

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Números - 84

5 / 5

5 para O Artista ( os mais importantes: melhor filme, melhor actor, melhor realizador etc )

5 para Hugo ( as categorias técnicas mais importantes )

4 comentários:

MR disse...

É para mim inexplicável o êxito de O Artista. Eu gosto e muito de alguns filmes mudos - do tempo do mudo -, como os do Charlot e, principalmente do Aurora do Murnau. Mas no século XXI?! Parece-me um retrocesso.
Quanto a A magia de Hugo já falei aqui no blogue - mágico. Uma história de amor como só Scorsese poderia ter feito.

APS disse...

Sobre a 1ªparte ("O Artista"), talvez seja uma antecipação (genial) científica do que nos espera, com os populismos e ditaduras que começam, subtilmente, a instalar-se - a mordaça universal sobre a liberdade... Só o lúdico será permitido. E controlado.
Mas desvalorizemos: os Oscares sempre foram uma forma de contentar maiorias pouco esclarecidas. Ou reordenar a "Pax" americana. Fica de fora muito boa gente. E é sempre saudável ver o "circo" com alguma distância crítica. E saber se há pão para o jantar, e dinheiro para ir ao cinema...

ana disse...

Foi para mim uma surpresa. Ainda não vi "O Artista". Estou com curiosidade.
Porém, vi a "Invenção de Hugo" que faz uma viagem rápida à história do cinema recuando aos irmãos Lumière, à pintura de filmes, aos bastidores do cinema. Uma história de amor como refere a MR. Deliciou-me este filme.

"I like to imagine that the world is one big machine. You know, machines never have any extra parts. They have the exact number and types of parts they need. So I figure if the entire world is a big machine, I have to be here for some reason, too."

Brian Selznick, The Invention of Hugo Cabret (p.378).
O livro é muito bonito, já estive com ele na mão e irei comprá-lo.

"If you've ever wondered where your dreams come from when you go to sleep at night, just look around. This is where they are made.” Citações retiradas do Google.

MR disse...

Hoje estive a ver na net que quase todas as associações de críticos de cinema deram o prémio de melhor realização a Scorsese.
Não conheço o livro de Brian Selznick.