Lisboa: Livros d'Hoje, 2009
O João Mattos e Silva disse há dias que estava a ler o livro que José Norton escreveu sobre uma das filhas da Marquesa de Alorna. Lembrei-me então que há tempos que queria ler a biografia que ele fez do Conde de Farrobo.
Interrompi dois outros livros e estou neste momento a lê-la com grande prazer.
Há uns dias falava com o Jad sobre as exéquias de D. Maria I. Há neste livro umas páginas sobre o assunto.
A rainha morreu no Brasil, em 1816, mas veio para Lisboa no barco que trouxe a família real, tendo o caixão sido depositado no convento de S. José de Ribamar. Por decisão de D. João VI, a «trasladação do Real Cadáver de
Sua Augusta Mãe» para o Convento do Coração de Jesus, junto à basílica da
Estrela, teve lugar no dia 19 de Março de 1822.
«No fim da cerimónia, quando a basílica já se esvaziava, vi
que Quintela se dirigiu para o convento onde tinha sido colocado o túmulo da
rainha quedando-se longamente a apreciá-lo. A urna de mármore negro, que
assentava sobre dois leões, era necimada pela efígie da rainha integrada num
grupo escultórico sustentado por duas colunas de mármore branco. Em baixo, uma
inscrição numa placa de bronze celebrava em latim a vida que D. Maria […].» (p.
63) Não sei em que data passou do Convento para a Basílica, mas vou averiguar.
O Convento foi extinto em 29 de abril de 1885, por morte da última religiosa, estando hoje aí instalado o Hospital Militar da Estrela. http://www.exercito.pt/sites/HMP/Historial/Paginas/default.aspx
O Convento foi extinto em 29 de abril de 1885, por morte da última religiosa, estando hoje aí instalado o Hospital Militar da Estrela. http://www.exercito.pt/sites/HMP/Historial/Paginas/default.aspx
Litografia de Salema, ca 1870
Regressando ao Conde de Farrobo / Barão de Quintela...
Lisboa: João Romano Torres, 1920
Lisboa: João Romano Torres, 1920
Lisboa: João Romano Torres, 1921
Lisboa: João Romano Torres, 1922
Eduardo de Noronha (1859-1948) foi um jornalista e escritor que
deixou numerosas biografias e livros de caráter memorialista, com muitas referências
a Lisboa e à sua vida.
Há muitos anos li as várias obras que ele escreveu sobre o Conde
de Farrobo.
Nos anos 20, escreveu uma biografia do Barão de Quintela em quatro volumes, cujas capas se reproduzem em cima.
Lisboa: Romano Torres, 1945
Em 1945, resolveu resumir, num único volume, a biografia em quatro partes, acrescentando
algumas coisas que entretanto tinha ‘descoberto’.
1 comentário:
Postagem interessante.
Boa tarde, MR!
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