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sábado, 4 de julho de 2015

Deveria ter sido uma festa

Jornal Público

Impediram as pessoas de se aproximar do Panteão e mesmo das suas redondezas, pelo que só alguns populares residentes puderam ali estar. 
Devem ter sido exigências de quem não gosta de ser assobiado. Gente pouco inteligente porque isso não impediu a pouca gente que ali estava de assobiar Assunção Esteves e Cavaco Silva.
É triste que levem uma pessoa para o Panteão sem uma festa. E esta cerimónia deveria ter tido lugar num sábado.
Já o mesmo eu tinha pensado quando foi da trasladação de Sophia.


7 comentários:

APS disse...

Também foi uma "privatização" apressada, do meu ponto de vista. Não deixo de admirar Eusébio, no seu humaníssimo percurso. Mas, felizmente, já não estarei cá aquando da "panteonização" de Cristiano Ronaldo e de Mourinho.
Na sua mediocridade, esta gentinha política precisa de consensos, como de pão para a boca, mesmo que seja à custa dos outros.

APS disse...

Em tempo: um bom fim-de-semana!

MR disse...

Não me parece que Ronaldo e Mourinho lá cheguem.
Acho bem que Eusébio tenha ido para o Panteão. Se alguém lá fora sabia, há 50 anos, que Portugal existia era porque conheciam o Eusébio e a Amália. Hoje já não é assim, felizmente.
Bom fim de semana!

APS disse...

Eu quase apostaria, para além-túmulo [..:-)], que eles (Ronaldo e Mourinho) lá irão parar, até porque se abriu uma nova alínea para o Panteão: o desporto. É uma perspectiva, nada tenho a opor.
Colhe e é argumento válido o "dar a conhecer lá fora, o nome de Portugal", mas repare, MR, que se insere naquela nossa fraqueza nacional que até deu uma temática, nos bibliófilos: Portugal visto pelos estrangeiros...Quanto à decisão, em si, tenho dúvidas. Se o facto não me repugna, penso, decisivamente, que era melhor deixar passar mais tempo, para decidir com serenidade.
E note que há em tudo isto algum aproveitamento político, que não devemos esquecer.

APS disse...

Em aditamento:
repare que foi a pressa que pôs o Marechal Carmona no Panteão Nacional...

MR disse...

Pois é, mas o Carmona foi Presidente da República e a última morada destes deve ser o Panteão, a não ser que eles não queiram.
Tb vamos ter de lá gramar o Cavaco...
Há dois portugueses à espera de lá entrarem: Passos Manuel (o 'criador' do Panteão português e de outras coisas bem mais importantes) e um outro que não me lembro.

Resto de bom domingo.

APS disse...

Infelizmente, estas escolhas orientam-se pela emoção e ideologia dominante. Além das influências, que passam pela família, os amigos, os correligionário - o país é muito pequeno...
Não discuto a presença de Sophia, que tem família, porque Eugénio não tinha, nem tem, com importância bastante. Mas porque não Saramago, que inscreveu Portugal no Nobel?
Daí a minha opção pelo tempo e pela serenidade racional que ele pode trazer consigo.