PAULO SPRANGER / GLOBAL IMAGENS
Vinha no DN de ontem:
«Encerramento está relacionado com a nova lei das rendas. Movimento que quer proteger lojas históricas estima que, nos últimos anos, terão fechado 15 que mereceriam ser preservadas
"Desculpe, esta pastelaria fechou?", pergunta, num misto de curiosidade, incredulidade e tristeza, uma idosa que, em tempos, frequentou regularmente a Sul América, em Lisboa. Mais de uma semana depois de o café inaugurado na década de 1950 ter fechado portas devido, ao que o DN apurou, a um aumento no valor do arrendamento permitido pela chamada nova lei das rendas, datada de 2012, há ainda quem não acredite que o espaço que era quase uma extensão da Escola Secundária Rainha D. Leonor não voltará a abrir portas. "É mais uma...", desabafa a lisboeta, antes de continuar caminho abanando a cabeça.»
Frequentei muito esta pastelaria no final dos anos 60, início dos 70.
4 comentários:
Merecia continuar aberta até pelo papel social que têm os cafés de bairro, mas daí até ser uma loja histórica como dá a entender o artigo do DN...
Bom dia!
O problema, para além do aumento das rendas, é que abrem muitos cafés, pastelarias (e hotéis, agora com o turismo...), sem muitas vezes se ter em conta que os clientes não aumentam na mesma progressão...
Claro, que estas Pastelarias, com tradição, bem como outros estabelecimentos de qualidade, deviam ter legislação própria, em relação ao aumento de rendas, mais protegida.
Bom dia!
Fiquei surpreendido com este encerramento, até porque tinha clientela todo o ano, e a esplanada sempre cheia na Primavera e Verão.
O que deve ter acontecido, Luís, é que deve ter tido um aumento brutal de renda. Muitas vezes, os senhorios têm mais olhos que barriga. Veja-se o que aconteceu ao King. Acho que ainda está desocupado.
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