2,1 milhões
de euros : o vencimento bruto global em 2015 de António Mexia , decomposto assim :
- 787 000 euros de remuneração fixa ;
- 480 000 euros de prémio de desempenho de 2014 ;
- 549 000 euros de bónus diferido do ano 2012;
- 360 000 euros de prémio extraordinário atribuído pela comissão de vencimentos .
Um privilégio viver no mesmo país que este génio da gestão, tão hábil em gerir um quase-monopólio ...
Mas não haja alarmismos : a comissão de vencimentos da EDP já decidiu que em 2016 e 2017 os vencimentos do presidente não poderão ultrapassar os 2,5 milhões brutos ...
2 comentários:
Estes sorrisos ofendem-me. E os números também. Quero que este homem me fique longe ou ainda lhe cuspo pra cima apesar de achar um gesto muito nojento e não saber se consigo.
Num país como Portugal, numa altura em que talvez estejamos apenas a sair duma crise terrível que nos empobreceu, numa empresa que cobra electricidade por valores altíssimos,dos mais altos do UE, isto não é um escândalo: é um crime.Como não é o CEO que decide vencimentos e prémios, a culpa de Mexia é só de não ter vergonha de aceitá-los. A culpa é da Comissão de Vencimentos e dos accionistas que desde que a EDP gere resultados astronómicos, como tem gerado, acham que esta vergonha não tem importância. Fico na dúvida, eu que sou liberal em economia, se o Estado não deveria impor regras claras que impeçam situações destas - e não são exclusivas da EDP. O pior é que o Estado também não tem pejo de praticar actos de gestão de pessoal -sobretudo quando se trata dos amigos do poder da altura - que bradam aos céus. E aí aí os accionistas somos nós todos e
os consentimos.
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