Prosimetron

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sábado, 5 de agosto de 2017

Leituras no Metro - 283

Trad. Helena Pitta. Porto: Asa, 2002

Há uns dias li uma entrevista de António Mega Ferreira em que falava da última obra de Javier Cercas, El monarca de las sombras, ainda não traduzida em Portugal. Este livro conta a história do seu tio-avô materno, Manuel Mena, falangista, que morreu em combate com 19 anos. Resolvi então reler, quinze anos depois, este Soldados de Salamina e... gostei imenso. Este livro é igualmente passado na Guerra Civil Espanhola, o grande tema da obra de Javier Cercas.

«É curioso (ou pelo menos parece-me curioso agora): desde que o relato de Ferlosio despertou a minha curiosidade nunca me ocorreu que alguns dos protagonistas da história pudesse ainda estar vivo, como se de facto não tivesse acontecido apenas há sessenta anos, mas fosse tão remoto como a batalha de Salamina.» (p. 37). Este Ferlosio é o escritor Rafael Sánchez Ferlosio, filho de Rafael Sánchez-Mazas. O modo como este se livrou de ser fuzilado em Collell inspirou Javier Cercas a escrever Soldados de Salamina. 

Porto: Livros do Brasil, 2017


David Trueba adaptou o livro ao cinema.

Alguém muito meu próximo, que viveu a Guerra Civil Espanhola deste lado da fronteira, teria gostado de ler Javier Cercas.

5 comentários:

Mª Luisa disse...

Eu gostei imenso de Soldados de Salamina. Acho que não vi o filme...Deus, que cabeça!
Bom dia!

APS disse...

Então, ao que parece, a nova-Miniatura vai por bom caminho..:-)
Bom fim-de-semana!

MR disse...

Luisa,
O filme não vi. Acho que não estreou cá.

APS,
Pelo que tenho visto, acho que sim.

Boa noite para os dois.

Miss Tolstoi disse...

Sou fã de Javier Cercas. Aguardo a tradução de "El monarca de las sombras".
Boa semana!

MR disse...

Também eu. :)
Resto de boa semana.