James Whistler - Sinfonia em branco, nº 2: A menina vestida de branco, 1864
Londres, Tate Britain
George Romney - Sra. Russell e Filho, 1786-1787
Col. Roger Seelig
Jorge Varanda - Sem título, 1990
Lisboa, Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna
Eduardo Luiz - A Mão de Alice, 1983
Col. Maria Isabel Alves da Silva
Do Outro Lado do Espelho, título que remete intencionalmente para o mundo de Alice Liddell, a heroína de Lewis Carroll, é uma exposição temática, que tem o espelho como foco principal.
«Os espelhos são objetos muito interessantes devido à sua capacidade de nos transportar a outras dimensões, conduzindo-nos por vezes a horizontes de espiritualidade, ilusão ou até de pesadelo.
Os artistas recorrem aos espelhos com diferentes propósitos, ora para revelar ora para disfarçar aspetos das cenas que representam, já que eles oferecem infinitas possibilidades visuais, incluindo a mais óbvia: o reflexo fiel da realidade.
Mas, embora a primeira finalidade do espelho seja efetivamente a representação fiel das aparências, refletindo uma visão coerente do mundo, nem sempre os artistas o utilizaram como tal, preferindo favorecer a ambiguidade e a fragmentação, de acordo com os efeitos pretendidos, que muitas vezes são de ordem filosófica, em detrimento da representação mimética da realidade.» (Do site.)
Uma exposição, comissariada por Maria Rosa Figueiredo e Leonor Nazaré, dividida nos seguintes núcleos: «Quem sou eu?»: O espelho identitário; O espelho alegórico; A mulher em frente ao espelho: A projeção do desejo; Espelhos que revelam e espelhos que mentem; e O espelho masculino: autorretratos e outras experiências. Vale bem uma visita.
3 comentários:
Gostei muito desta exposição. Achei o catálogo menos bom que habitualmente.
Tenho de ir ver. Boa tarde!
Só folheei o catálogo e não havia folhas de sala.
Bom dia para as duas.
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