«Onde eu gostaria de estar» podia ser o título deste post, pedindo-o emprestado ao Luís. Mas quem lá vai estar é uma visitante do blogue. Bom domingo e boa visita!
No início da Idade de Ouro holandesa, Roma era o centro do mundo. Jovens pintores de toda a Europa dirigiram-se para a Cidade Eterna, onde, segundo se dizia, o pintor Caravaggio tinha causado uma revolução. Todos queriam ver esse novo realismo na pintura, como uma luz inigualável. Entre os pintores que foram a Roma, estavam pintores de Utreque: Dirck van Baburen, Hendrick ter Brugghen e Gerard van Honthorst.
Durante o auge do caravaggismo europeu, entre 1600 e 1630, havia cerca de 2700 artistas em Roma, dos quais 572 estrangeiros. Todos eles visitaram as mesmas igrejas, viram as mesmas coleções, conversaram uns com os outros e pintaram. Pintaram os mesmos temas, usaram as mesmas fontes de inspiração, mas produziram trabalhos diferentes.
Em Utreque, Caravaggio e a Europa examinam-se precisamente as diferenças entre esses caravaggistas. Ao expor as obras pelos temas, é imediatamente evidente como cada artista permaneceu enraizado na sua própria formação cultural.
O Museu do Vaticano emprestou para esta exposição uma das obras-primas de Caravaggio - A deposição de Cristo -, mas este retábulo esteve apenas exposto um mês a partir da data de inauguração da exposição que ocorreu em 16 de dezembro passado.
A deposição de Cristo, 1603-1604
Está também exposto São Jerónimo em Meditação do Museu de Montserrat. Estes dois quadros nunca tinham sido vistos na Holanda.
São Jerónimo em Meditação, 1605
3 comentários:
¡Quién te vería disfrutando de esta exposición si pudieses ir! ¿Verdad?
¡Quién sabe! A lo mejor todavía puedes acercarte.
Buenas noches con un abrazo.
Claro, se eu pudesse lá iria ver os dois quadros do meu amado Caravaggio e ver como são os caravaggistas holandeses...
Bom dia!
Gostei muito da exposição, que estava muito concorrida.
E Utrecht é uma das minhas cidades favoritas, sempre.
Lindo post!
Beijinho com saudades!
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