Léon Blum escreveu estas suas recordações do caso Dreyfuss, após a morte do capitão, ocorrida há precisamente 85 anos. Ele descreve como se envolveu na defesa do capitão Dreyfuss, em nome da Verdade, ao lado do seu amigo Marcel Proust, de Anatole France ou de Emile Zola, e de companheiros políticos como Clémenceau e Jean Jaurès. Dá-nos uma perspetiva da sociedade francesa sob a III República e as consequências que o caso Dreyfuss teve no mundo político, intelectual e social (mesmo familiar) da época.
Em junho do ano seguinte, Blum seria primeiro-ministro da França, pela primeira vez.
Paris: Folio, 1993
5 comentários:
Um caso que se tornou nacional e ficou para a história; mas quantos houve que a história ignorou e foram apenas fatídicos malogros pessoais.
Ainda não vi o filme nem li o livro que lhe deu origem:(
Decididamente tenho que colocar as "coisas" em dia, nesta época em que a memória se revela cada vez mais "curta".
Bom domingo!
Bea,
Era um processo judicial, logo podemos dizer que era um caso nacional. Outros houve, mas não tiveram um Picquart para investigar o que lhe cheirou mal.
Mister Vertigo,
Gostei do livro e do filme, mas sou suspeita porque sou 'apaixonada' por este processo.
Boa tarde para os dois.
Em tempos estive para comprar este livro. Vou encomendá-lo: um caso fascinante e o autor, Léon Blum, é igualmente fascinante.
Obrigada por mo ter recordado.
Mon plaisir. :)
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