PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/SER/009077
Jean Moulin frequentou a Livraria Barateira, onde Atilano dos Reis Ambrósio (futuro escritor Jorge Reis) conheceu o Senhor Mercier:
«Só anos depois do fim de semana de Dampierre é que o proscrito [o autor] teria o ensejo de ver o retrato de Max, de chapéu e cachecol, encostado a um muro, com o mesmo olhar franco e o sorriso triste de um homem que pressente os dias negros por que vai passar, - e já que tem boa memória, reconhecera o Francês que, num dos primeiros dias de outubro de 1941, na abertura das aulas, lhe dirigira a palavra na Barateira [...].» (Jorge Reis: «A Guerra - O francês da "Barateira"». In: A memória resguardada. 2.ª ed. Lisboa: Escritor, 1995, p. 15-34)
2 comentários:
Creio que há uma história muito mal contada, sobre a Resistência francesa, que mete De Gaulle e Moulin.
Quanto à Barateira, foi uma pena ter acabado..:-(
Bom fim-de-semana.
De Gaulle nomeou Moulin seu representante, ou seja: chefe da Resistência, no interior da França. A Resistência estava muito dividida e Moulin conseguiu uni-la.
Quanto à Barateira, foi mesmo uma grande pena e perda.
Bom domingo!
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