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terça-feira, 18 de outubro de 2022

Campo dos Mártires da Pátria

 

«Desde 1879, pela deliberação camarária de 5 de junho e edital de 11 de julho, o antigo Campo de Santana passou a designar-se Campo dos Mártires da Pátria, em memória dos 11 companheiros de Gomes Freire de Andrade suspeitos de conspiração contra o general Beresford, que no local foram enforcados 62 anos antes, no dia 18 de outubro de 1817. Vulgarmente, também ficou conhecido o arruamento como Campo Mártires da Liberdade. 
«No ano de 1817 um grupo que contava com o general Gomes Freire de Andrade conspirava contra a regência dominada pelo inglês Beresford, general que viera em tempos para Portugal para disciplinar as tropas portuguesas para resistir às invasões francesas. Contudo, a conspiração foi descoberta e Gomes Freire foi condenado à forca e executado na Torre de S. Julião da Barra, enquanto os seus companheiros morreram no cadafalso em pleno Campo de Santana. 
«Nesse mesmo ano de 1879 em que foi atribuído este topónimo, recebeu a edilidade nos meses de setembro e outubro, requerimentos dos Directores da Companhia dos Mercados e Edificações Urbanas, de vários vendedores da feira e de vários proprietários e moradores do Campo de Santa Clara, a solicitarem que o mercado semanal de peças usadas fosse transferido para o Campo de Santa Clara.» (Retirado daqui.)

4 comentários:

Margarida Elias disse...

Não gostaram da mudança? Bom dia!

MR disse...

Primeiro pensei que eram os feirantes que não queriam fazer a Feira da Ladra num local com tal passado, mas como eram também os moradores a pedir a mudança da Feira...
Bom dia!

Maria disse...

Durante dois anos, duas vezes por semana, frequentei o chamado Campo de Santana para ter aulas de alemão. Nunca reparei nessa placa. O que mais me chamou a atenção (para além do jardim) foi a estátua do Dr. Sousa Martins, sempre cheia de flores, junto à morgue.
Só muito mais tarde descobri porquê.
Bom dia!

MR disse...

Flores, velas, perninha, bracinhos, etc., em cera. Aquilo era um perigo. Agora puseram lá uma 'modernidade' para as velas.
Coitado do Sousa Martins!