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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Leituras no Metro - 1137

Trad. de Luís Filipe Sarmento.
3.ª ed. Queluz de Baixo: Presença, 2006

Vivaldi morre em Viena a 28 de julho de 1741, não sei antes ter enviado uma partitura cifrada a um seu companheiro da organização Fraternitas Charitatis, «cujo fim primordial era ser a guardiã de um tipo de conhecimento que não se devia perder, mas que também não devia ser difundido» (p. 60). O preste rosso, como era conhecido o autor das Quatro Estações por ser ruivo, também lhe enviou o código da cifra, mas ambos desapareceram. Duzentos e cinquenta anos depois um músico chega a Veneza para fazer investigações no arquivo do antigo Ospedale della Pietà. Lucio Torres «chegava a perder a noção do tempo entre as paredes do aprazível espaço onde estava guardada a documentação sobre a instituição que tinha preenchido muitos anos da atividade de Vivaldi e que tinha sido, nos séculos XVII e XVIII, um dos mais importantes centos da vida musical veneziana.» (p. 37)
O que se vai passar? Só posso dizer que raramente se pode contar o que se encontrou nos arquivos - os investigadores não são de confiança. 😂

2 comentários:

Maria disse...

Não tenho o livro, mas juraria que tenho o marcador, daqueles muito antigos com um P recortado, que a Presença me enviava sempre que eu requisitava um livro através de um postal.
Bem mais simples do que agora, pelo menos para mim.
Boas leituras! 📚

MR disse...

Se calhar tb tenho, mas não fui ver.
Boa semana!