Prosimetron

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quinta-feira, 7 de setembro de 2023

O que estamos a ler? - 26

A atual (2 set.) leitura da Cláudia:

Porto: Lello & Irmão - editores, 1981

«Tenho andado entusiasmada e muito interessada, a ler Cartas de Vila do Conde de Antero de Quental. «O volume reúne muitas das cartas que o autor açoriano escreveu, durante os quase dez anos em que viveu em Vila do Conde. Ou seja, os últimos anos da sua vida: 1881 a 1891. 
«Os destinatários são muitos e variados, como Joaquim de Araújo, Ana Quental, João de Deus, Oliveira Martins, Tommaso Cannizaro, Maria Amália Vaz de Carvalho, Carolina Michaëlis, Bulhão Pato, Jaime de Magalhães Lima, Wilhelm Storck, entre muitos outros. 
« Como se pode ler na p. 17, "esta correspondência representa como que um diário do escritor, pois o homem está inteiro nelas, confiando-nos o seu coração, as suas preocupações filosóficas e pessoais...".
«Antero de Quental veio para Vila do Conde, à procura de sossego e para melhorar a sua saúde. Numa carta a João Machado Faria e Maia, poeta e escritor nascido em 1846 em Ponta Delgada, pode ler-se: "vivo aqui, como verdadeiro eremita..." (p. 40
«Exemplar rico em notas de rodapé, sobre os destinatários das cartas e não só. Depois de terminar de ler o livro, pretendo ir a Vila do Conde, visitar a casa em questão, pois desconheço-a.»

6 comentários:

Mª Luisa disse...

Semelha interessante e propiciará uma viagem.
¡ Boas leituras!
Abraço

MR disse...

Já o li há uns anos. Mas eu sou uma admiradora da escrita e da personalidade de Antero.
Bom dia!

Margarida Elias disse...

Deve ser muito interessante. Bom dia!

Cláudia Ribeiro disse...

Sem dúvida, um livro que me deu muito prazer ler e do qual recolhi muita informação!
Entretanto já o terminei.
MR, a leitura é de Setembro e não Agosto. Nessa altura ainda não o estava a ler! 😉
Bom dia, com sol por cá!

MR disse...

Enganei-me. Vou emendar. Obrigada.

Maria disse...

Não sabia que Antero tinha estado em Vila do Conde. Dificilmente voltarei a esta terra linda (estive lá há uns bons anos para conhecer uma das casas museu de José Régio) mas estive em Ponta Delgada, no local onde tudo terminou...
Gostaria de ler este livro, talvez haja na biblioteca.
Bom dia!