«Em janeiro de 1965, depois do sucesso dos Stones, a discográfica Bear publications publicou o livro em edição de bolso, por um preço de sete xelins. Charlie contava com ironia: "O tipo que publicava The Rolling Stones Monthly viu o meu livro e disse: 'Homem consigo ganhar alguns trocos com isto!'" Dave Green, que seguira a sua própria carreira no jazz, afastada da órbita de Charlie, contou-me, a rir-se, que viu o livro no quiosque da estação de Kingsbury, mas que não o comprara "porque não podia pagá-lo."
«Ode a um pássaro de altos voos, de trinta e seis páginas e treze centímetros por dezoito, era o típico livrinho fino, mas, a julgar pela beleza e pela simplicidade da sua caligrafia e dos seus desenhos, poderia ter sido um álbum infantil, tão elegante e fresco como a música de que falava. vale a pena pararmos nele por ser o primeiro exemplo (e talvez o mais definitório) da conjugação das duas grandes paixões de Charlie: o jazz e as artes plásticas. [...]
«O livro reeditou-se [foi reeditado] em 1991, acompanhado por um bonito mini LP intitulado From One Charlie em que Watts dirigia modestamente um quinteto escolhido, com Dave no contrabaixo.»
Paul Sexton - Charlie's Good Tonight. Madrid: Harper Collins, 2023, p. 44-45.
5 comentários:
Encantador!
Desconhecia esta faceta do quiet Stone...
Bom dia! 🌞⛄️
Que interessante. Bom dia!
Fora três ou quatro canções, não sou fã dos Stones, mas gosto de Keith Richards (que escreveu umas memórias interessantíssimas) e de Charlie Watts.
Bom dia para as duas.
Que bonito haver assim uma pessoa que toca Jazz e faz desenhos infantis que não são bem infantis. Só por terem um blue bird eu já os comprava:).
Boa noite!
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