Absinto - É uma daquelas palavras com uma ressonância quase mágica, e neste caso a palavra coincide com o objecto, a coisa, que descreve- talvez a mais perigosa, alucinante, e intrigante bebida conhecida. Ao perscrutar há dias os saldos da FNAC, não resisti a comprar o THE DEDALUS BOOK OF ABSINTHE , da autoria de Phil Baker. É um verdadeiro manual do absinto, em que nos é revelada a origem, a história, os efeitos e o impacto desta temível bebida.
Aqui fica um excerto da introdução :
" What does absinthe mean? It is one of the strongest alcoholic drinks ever made, with an additional psychotropic potential from the wormwood it contains, but the idea of absinthe has developed a mythology all of its own. "
Efectivamente, existe uma mitologia do absinto, sem dúvida devido a alguns dos seus grandes apreciadores- Baudelaire, Musset, Rimbaud, Verlaine, Strindberg, Jarry, mas também pelo facto de ser uma bebida proibida em numerosos países, ainda hoje. Se bem que a sua outrora enorme popularidade junto da boémia perdeu passo face aos derivados da papoila ou da coca...
Declaração de interesses- Os dois maiores momentos de embriaguez que já vivi foram devidos ao absinto, o primeiro ainda na faculdade, o segundo uns anos depois. Há seguramente uma dúzia de anos que não bebo absinto, mas ainda estremeço quando vejo uma garrafa com aquele lindo líquido verde.
1 comentário:
bem acho que também Fernando Pessoa bebia esta bebida essencialmente romântica e misteriosa dado a magia e transcendência que a envolve, e por isso gostava de experimentar esse sabor e seus possíveis efeitos apesar de não apreciar bebidas alcoólicas e muito menos drogas evidentemente, mas penso que o nosso é um desses países em que é proibida a sua venda, não sei, pode informar me por favor??obrigada
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