O Mont Saint-Michel celebra este ano o seu 1300º aniversário. Em 708, Aubert, Bispo de Avranches, terá mandado construir um santuário por devoção ao arcanjo S. Miguel, sobre o Mont Tombe.
Durante o século X, monges da ordem de S. Bento passaram a residir na abadia que, situada no topo do monte, de acordo com a tradição beneditina, percorreu várias fases de construção: o interior românico da igreja foi enriquecido por um coro gótico e uma torre que, com o seu estilo gótico flamboyant, coroa o enorme rochedo.
As edificações da aldeia à volta da abadia pouco alteraram o seu visual exterior desde o século XIV (exceptuando, evidentemente, os “adornos” assustadores, próprios da gastronomia e da industria turística do século XXI…).
O jogo das marés que, ora separam, ora ligam o Mont Saint–Michel do / ao continente, tornou este destino de peregrinação num local mítico para a cristandade da Idade Média: aqui acabava a terra, a abadia representava o espelho terrestre de uma Jerusalém celeste.
A forte edificação serviu de ponto estratégico militar ao longo dos 13 séculos, em particular contra os ingleses durante a Guerra dos Cem Anos.
Hoje em dia, os inimigos não são de índole bélica. Os milhares de turistas que diariamente “invadem” o rochedo e a poluição que uma infra-estrutura turística acarreta são responsáveis pela transformação do Mont Saint-Michel num Disneyland em miniatura.
Outro perigo que assusta os cerca de 20 habitantes da aldeia, não incluindo os seis monges e as seis religiosas que aqui vivem: o braço do mar que garante a “independência” do Mont Saint-Michel corre risco de ficar assoreado. Obras de engenharia de grande envergadura estão em curso para salvaguardar a existência deste fenómeno único que, ainda que muito cobiçado pela Bretanha, é pertença oficial da Normandia.
Durante o século X, monges da ordem de S. Bento passaram a residir na abadia que, situada no topo do monte, de acordo com a tradição beneditina, percorreu várias fases de construção: o interior românico da igreja foi enriquecido por um coro gótico e uma torre que, com o seu estilo gótico flamboyant, coroa o enorme rochedo.
As edificações da aldeia à volta da abadia pouco alteraram o seu visual exterior desde o século XIV (exceptuando, evidentemente, os “adornos” assustadores, próprios da gastronomia e da industria turística do século XXI…).
O jogo das marés que, ora separam, ora ligam o Mont Saint–Michel do / ao continente, tornou este destino de peregrinação num local mítico para a cristandade da Idade Média: aqui acabava a terra, a abadia representava o espelho terrestre de uma Jerusalém celeste.
A forte edificação serviu de ponto estratégico militar ao longo dos 13 séculos, em particular contra os ingleses durante a Guerra dos Cem Anos.
Hoje em dia, os inimigos não são de índole bélica. Os milhares de turistas que diariamente “invadem” o rochedo e a poluição que uma infra-estrutura turística acarreta são responsáveis pela transformação do Mont Saint-Michel num Disneyland em miniatura.
Outro perigo que assusta os cerca de 20 habitantes da aldeia, não incluindo os seis monges e as seis religiosas que aqui vivem: o braço do mar que garante a “independência” do Mont Saint-Michel corre risco de ficar assoreado. Obras de engenharia de grande envergadura estão em curso para salvaguardar a existência deste fenómeno único que, ainda que muito cobiçado pela Bretanha, é pertença oficial da Normandia.
1 comentário:
Filipe Vieira foi com agrado que li
"Mont Saint-Michel".
Fiquei surpreendida com a actual existência de seis monges e seis religiosas.
É uma tristeza que se transforme um "o espelho terrestre de uma Jerusalém Celeste" numa Disneyland em miniatura.
Vivam os engenheiros que salvaguardam S. Miguel!
R.
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