A 3 de Novembro de 1957, às 22 horas e 28 minutos, a União Soviética lança para o espaço o satélite Sputnik II, tendo a bordo a cadela Laika. Sabia-se que este canino não poderia voltar à terra, pois o satélite não possuía mecanismos de retorno. Várias versões foram apresentadas sobre a forma como este mediático animal teria morrido. Apenas em 2002, se soube a cruel verdade: após 4 a 5 horas de vôo, a Laika faleceu com calor, sofrendo atrozmente com desidratação e convulsões. Em homenagem a este simpático animal, sacrificado em prol da ciência, milhares de cadelas em todo o mundo foram baptizadas com o seu nome.
in www.leme.pt
5 comentários:
Lembro-me perfeitamente de conhecer várias "Laikas", e já pelo menos duas décadas depois da original.
O progresso espacial foi feito com cães e também muitos chimpazés que serviram como cobaias de todo o tipo, desde logo quanto aos efeitos da gravidade. Lembro-me de ver gravações das experiências e não eram nada agradáveis...
Em ciência há sempre sacrifícios a fazer...
É triste saber-se como morreu a Laika mas serviu para a Humanidade conquistar o espaço.
A.R.
Volto só para dizer que não gostava de fazer parte dos cientistas que enviaram a Laika mas compreendo-os.
A.R.
Tenho defendido que este acontecimento, ou o lançamento do Sputnik I, o primeiro satélite artificial a orbitar a Terra (4 de Outubro), talvez um dia sirva como marco cronológico para a mudança de uma época histórica nova, a criar. A seguir à Moderna, veio a Contemporânea, cujo começo está cada vez mais afastada dos nossos dia, quer seja a revolução francesa (mundial) quer seja a revolução liberal (Portugal). Como se chamará? Espacial? Realmente temos várias mudanças em volta de 1957. Por exemplo a nível da Europa temos o começo da futura Comunidade, com o Tratado de Roma.
Tem muita razão o comentador anterior, que até suspeito ter sido em tempos meu professor...
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