Debussy - «Clair de lune» (1891)
David Oistrakh no violino e Frida Bauer no piano (Paris, 1962).
(Enquanto ouvia o David Oistrakh.)
Não, não deixes secar
este fio de água de violino
que nas manhãs de ouro
completa as nossas sombras com flores
– enquanto os pássaros de sementes nos olhos
procuram na espiral dos voos
outro cárcere de recomeço.
José Gomes Ferreira
In: Poeta militante. Lisboa: Círculo de Leitores, 2004, vol. 2, p. 325
2 comentários:
Adoro Jose Gomes Ferreira e, em particular, este poema porque gosto muito do som do violino.
Debussy e o "Claire de Lune" fazem parte das musicas que ouço.
A.R.
Gosto muito desta peça do Debussy. Já há algum tempo que não a ouvia.
Obrig.
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