Prosimetron

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quinta-feira, 30 de abril de 2009

"A imagem sensível é uma via para elevar-se à contemplação do insensível", Pseudo-Dionísio, o Areopagita

Para J em bold, e outros leitores/as que queiram intervir numa possível discussão sobre a Arte e a simbologia.
As cúpulas sempre me atraíram porque são abóbadas hemisféricas ou esferóides que fazem lembrar o céu, a imensidão da noite e o dia. Da cúpula emana a luz que ilumina os homens. Talvez consiga iluminar este leitor/a que, possivelmente com razão, ficou insatisfeito/a quando me quis ensinar e eu não estava desperta.
Qual é o simbolismo destas cúpulas? Em que medida é que eram concretizadas para elevar os crentes à procura do que está para além do sensível?
Panteão de Agripa, Roma, 27 a. C.

No Panteão está a seguinte inscrição: M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT, o que significa: "Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul"

Sé Velha, Coimbra (início das obras cerca de 1146)

Sé Nova, Coimbra ( início das obras 1598)

2 comentários:

LP disse...

E não chove dentro? Tem vidro?

ana disse...

Caro/a LP,
Não chove!
Olhei imensas vezes, passei por lá todos os 30 dias que estive em Roma, mas não percebi bem como é possível.
"Acreditava-se que por a cúpula ser tão alta a chuva evaporar-se-ia antes de chegar ao chão. Tal não é verdade, pois quando chove o chão de mármore fica molhado. Mas um eficaz sistema de drenagem aliado ao facto de o chão ser convexo impede o Panteão de ficar inundado".
A fotografia que viu é minha mas agora coloco este site e pode espreitar, as fotografias são magníficas.
Ana