“Procuremos entrar na morte de olhos abertos…” Marguerite Yourcenar termina assim o livro “Memórias de Adriano” (página 244).
Desde há dois anos para cá têm-me acontecido, inexplicavelmente, coisas bonitas. Julgo que a morte também está ligada a este acaso ou destino que me fez deparar com este poema.
Desde há dois anos para cá têm-me acontecido, inexplicavelmente, coisas bonitas. Julgo que a morte também está ligada a este acaso ou destino que me fez deparar com este poema.
O poema que transcrevo chegou-me por correio há uns tempos e já o tinha achado lindo quando o li. Agora, depois de saber a sua história ainda o acho mais magnífico . É do João Mattos e Silva e foi através dele que vim a saber a sua história e a bonita história da sua família.
As coisas bonitas alimentam-nos e fazem-nos valorizar a vida… Obrigada João Mattos e Silva.
Pranto de Adriano Imperador
Nunca o silêncio dirá
da dor que cinjo
como o império que sirvo
e a que resisto.
Nem de tão grande amor
irão meus versos
toda a grandeza. E os rios
mares que chorei.
Serás sempre o meu deus
pátria e destino.
Roma é vertigem só;
a vida instante.
Teu sacerdote ó Antinoos
sou: eterno e amante
João Mattos e Silva, Intemporal, Lisboa: Universitária Editora, 2003, p.49
As coisas bonitas alimentam-nos e fazem-nos valorizar a vida… Obrigada João Mattos e Silva.
Pranto de Adriano Imperador
Nunca o silêncio dirá
da dor que cinjo
como o império que sirvo
e a que resisto.
Nem de tão grande amor
irão meus versos
toda a grandeza. E os rios
mares que chorei.
Serás sempre o meu deus
pátria e destino.
Roma é vertigem só;
a vida instante.
Teu sacerdote ó Antinoos
sou: eterno e amante
João Mattos e Silva, Intemporal, Lisboa: Universitária Editora, 2003, p.49
2 comentários:
Obrigado, Ana, por trazer aos leitores do Prosimetron este magnifico poema deste magnifico Poeta!
Jorge Pereira de Sampaio
Ainda bem que gostou coloquei-o aqui por causa do seu comentário.
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