" (...) Uma vez escrevi que havia empatias entre a nova poesia portuguesa e a nova poesia brasileira, mas agora vejo sobretudo diferenças. Uma delas é o mundo.
De Camões a Alberto Pimenta, a poesia portuguesa sempre foi da Ilha de Moçambique a Bagdad, mas nestes anos 2000 quase não sai do bairro. Isso não quer dizer que seja má. Às vezes é mesmo muito boa. Do bairro, aliás, vê-se o mundo.
À noite, entre paparis e chicken korma, deram-me o nome desta crónica. "
- Alexandra Lucas Coelho, Beco dos Navegantes, no PÚBLICO de ontem.
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