Dizem que actualmente há muito menos suicídios amorosos do que nas décadas e séculos precedentes. E será raro que uma obra literária cause uma onda de suicídios.
Esta noite, numa intersecção entre música e literatura, assisti sob a forma de ópera a um dos mais famosos suicídios literários- o Werther de Goethe adaptado pelo compositor francês Jules Massenet. No protagonista o jovem tenor Jonas Kaufmann, que já tem " visitado " o blogue.
Foi uma excelente noite de ópera, em que os cenários e os outros elementos de cena estiveram à altura das vozes.
Nota alta também para o progrsma ( um verdadeiro tratado no bom sentido ) a preço razoável.
E para aligeirar o tom, termino dizendo que esta noite cumpriu-se um velho adágio: só na ópera é que se morre a cantar e com 30 minutos até ao estertor final...
4 comentários:
Adorava ter assistido. Gosto de Goethe e desta história.
Luís espero que por aí haja sol.
Em Portugal temos sol há três dias...já nem sabia como é que ele brilhava!
Esses tais 30 minutos finais devem ser o que os brasileiros chamam "ulo".
E conseguiste aguentar o entusiasmo da restante comitiva nessa Praça? :) Muito "Ça ira"? :) Tens que levar a MR à Saffroy. Pode ser que se converta!
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