Eugène Delacroix, Chopin, 1838
Dentro do espírito das comemorações de Chopin decidi comprar, o livro de José Jorge Letria: A última Valsa de Chopin, a vida, o amor, a música, com prefácio do maestro António Vitorino D’ Almeida.
No início estranha-se a narrativa mas, a pouco e pouco aderimos ao estilo de Letria e à atmosfera por ele criada. A única crítica que faço é que os trechos do compositor não estão remetidos para a respectiva bibliografia apresentada.
O maestro Vitorino D’ Almeida escreveu:
“Trata-se de uma biografia original e a vários títulos notável, um diálogo íntimo entre o biógrafo e o biografado, e essas páginas revelam-se necessárias ou mesmo indispensáveis – o que é tanto mais de assinalar quanto também se torna imperioso confessar que a sua leitura se inicia condicionada pela ideia de que já se teria dito e escrito tudo, ou quase tudo, sobre Chopin”
“No fundo, sempre foste capaz de descobrir música em tudo o que existe fora do estrito território da música, até no rumor do vento e na cadência rimada de um poema de amor. Por isso as tuas peças são tantas vezes líricas, cantantes e doces, e outras vezes tempestuosas, arrebatadas, brutais. É assim a lava desse vulcão que te percorre por dentro e te deixa no rosto esse ar sofrido, mal dormido, desassossegado, de verdadeiro herói romântico”.
José Jorge Letria, A última valsa de Chopin, a vida, o amor, a música, Lisboa. Oficina do Livro, Fevereiro de 2010, p.50
No início estranha-se a narrativa mas, a pouco e pouco aderimos ao estilo de Letria e à atmosfera por ele criada. A única crítica que faço é que os trechos do compositor não estão remetidos para a respectiva bibliografia apresentada.
O maestro Vitorino D’ Almeida escreveu:
“Trata-se de uma biografia original e a vários títulos notável, um diálogo íntimo entre o biógrafo e o biografado, e essas páginas revelam-se necessárias ou mesmo indispensáveis – o que é tanto mais de assinalar quanto também se torna imperioso confessar que a sua leitura se inicia condicionada pela ideia de que já se teria dito e escrito tudo, ou quase tudo, sobre Chopin”
“No fundo, sempre foste capaz de descobrir música em tudo o que existe fora do estrito território da música, até no rumor do vento e na cadência rimada de um poema de amor. Por isso as tuas peças são tantas vezes líricas, cantantes e doces, e outras vezes tempestuosas, arrebatadas, brutais. É assim a lava desse vulcão que te percorre por dentro e te deixa no rosto esse ar sofrido, mal dormido, desassossegado, de verdadeiro herói romântico”.
José Jorge Letria, A última valsa de Chopin, a vida, o amor, a música, Lisboa. Oficina do Livro, Fevereiro de 2010, p.50
Não sei se esta foi a última valsa mas gosto desta interpretação:
Arthur Rubinstein - Frederic Chopin: Waltz No.2 in A Minor
1 comentário:
Aventurou-se...
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