Prosimetron

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cécile Aubry



Cécile Aubry, pseudónimo de Anne-José Madeleine Henriette Bénard, nasceu em 3 de Agosto de 1928, tendo falecido de cancro de pulmão no passado dia 19 de Julho. Actriz, foi sobretudo como escritora de livros para a infância que se notabilizou, tendo sido a criadora de Poly (1961) - de entre as várias histórias de Poly, há duas que se passam em Portugal - e de Bela e Sebastião (1965), obras adaptadas a séries de televisão.
Há várias traduções portuguesas destas suas obras, bem como para a juventude, alguns dos quais, como A fonte esquecida (1979), publicados na colecção Menina e Moça, da Europa-América.


Porto: Majora, 1967.
Trad. de Júlia Ferrari Tavares e il. de Jean Reschofsky.


Lisboa: Emp. Nac. de Publicidade, 1969
Trad. de Maria Amélia Bárcia e il. de Jean Reschofsky.

«Valia a pena tomar o elevador e subir ao Sítio, naquele belo dia cheio de sol. Lá em cima, no miradouro, talvez estivesse um pouco menos de calor. E, depois, seria um bom observatório para vigiar o regresso dos pescadores... de um deles, pelo menos: o Faustino. O seu barco seria o primeiro ou o último a chegar? Pascal nada sabia a tal respeito. Mas do que estava certo é de que o seu amigo Poly, o cavalinho, viria a bordo!» (p. 7)

«Havia duas horas que em Alcobaça, em Valado e na Nazaré os transeuntes podiam encontrar rapazes e raparigas errando pelas ruas e travessas, lançando olhadelas indiscretas para dentro das casas pelas janelas entreabertas, entrando nos pátios, subindo as escadas e batendo às portas.» (p. 98)


Lisboa: Emp. Nac. de Publicidade, 1970
Trad. de Maria Amélia Bárcia e il. de Christiane Dufour.

«Ao findarem as férias do ano anterior, Pascal tinha visitado o Ribatejo antes de deixar Portugal. O Ribatejo - todos o sabemos - é uma das mais belas regiões do nosso país. Ali, à beira do Tejo, se criam os toiros para as toiradas. Esses bandos de toiros chamam-se - como também sabem - "manadas" e os seus guardas são os "campinos", esses maravilhosos cavaleiros. Noite e dia armados com os seus longos pampilhos que se assemelham a lanças, rendem-se para manterem a ordem entre os altivos animais, por vezes combativos. Os campinos vivem com suas famílias em várias herdades isoladas que são verdadeiras aldeias.» (p. 7-8)


Lisboa: Emp. Nac. de Publicidade, 1974
Trad. de Maria Antónia Correia Leal e il. de Jacques Fromont.


Lisboa: Aster, 1969
Trad. de M. L. Dias Mendes.


3.ª ed. Lisboa: Aster, 1972
Trad. de Maria de Barros e capa de José Pedro.


Tão popular foi esta série que uma banda escocesa - Belle & Sebastian - se inspirou nela para seu nome.

3 comentários:

Miss Tolstoi disse...

Onde isto já vai.
Mas não me lembro de ter lido nenhum destes livros.

Jad disse...

Também não fez parte do meu universo

Miss Tolstoi disse...

Mas eu vi alguns episódios destas séries.