Mesmo depois de proferido o tão aguardado despacho de acusação e arquivamento, que acabou por apenas resultar na ida a julgamento dos 2 consultores ( Smith e Pedro ) pelas mãos dos quais passaram os milhões, continua a ser um caso que agita os meios políticos e judiciais e faz vender muito jornal. Especialmente quando temos um PGR que a propósito do caso diz que se sente a Rainha de Inglaterra...É claro que ficaram muitas coisas por esclarecer, que se perdeu o rasto ao dinheiro vindo de Inglaterra, e pelos vistos, talvez inexplicavemente, ficaram pessoas por ouvir. Mas quando se trata de factos ocorridos há oito anos ( o controverso licenciamento ) tudo isto é de esperar...
Eu não vou lá há anos, embore goste bastante de Alcochete, terra onde se come muito bem.
2 comentários:
Já toda a gente percebeu o que move alguns magistrados do Ministério Público neste caso. Deixarem 27 "perguntinhas", ridículas, penduradas num processo, que não fizeram porque não quiseram, porque já estavam respondidas no próprio processo, porque as quiseram deixar lá penduradas. Perceberam o que isto pode constituir como antecedente?
Esta justiça... Se é igual para todos (ou devia ser), hoje é o caso Freeport, amanhã podemos ser nós, "a maralha".
Concordo com o que o PGR disse ao "Diário de Notícias" (aliás já o penso há imensos anos), mas acho que não o devia ter dito publicamente.
Eu já tinha dito a um prosimetronista que se este caso aqui voltasse não abriria a boca. Mas sempre vou dizer que, no geral, concordo com o comentário de Miss Tolstoi.
E depois irrita-me a posição dos magistrados (sejam do MP ou juízes) como se por investigarem ou aplicarem a lei estivessem acima da lei. Ninguém está acima da lei. E estas "brincadeiras" amanhã podem-se virar contra eles. Devemos sempre pensar nisso.
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