Hoje passou-me este livro pela mão (encontra-se, este exemplar, na Biblioteca da Faculdade de Letras, da Universidade de Lisboa).
Trata-se da obra de João Soares, LIbro de la verdad de la fe. Sin el qual no deue estar ningũ christiano, (Lisboa, Luis Rodrigues, 1543).
E que achei eu de engraçado nesta portada que vos trago?
Trata-se da obra de João Soares, LIbro de la verdad de la fe. Sin el qual no deue estar ningũ christiano, (Lisboa, Luis Rodrigues, 1543).
E que achei eu de engraçado nesta portada que vos trago?
Por um lado a representação dos tipos : "Christiano / Herege / Gentio / Judio / Moro" todos eles com os seus hábitos e costumes; não falta sequer o macaquinho na mão do gentio, nem a estrela no fato do judeu.
Julgo que este friso de gravuras foi aberto em Portugal, pelo mesmo artista que abriu a que se encontra a abrir a portada, com as armas do reino incorporadas.
Julgo que este friso de gravuras foi aberto em Portugal, pelo mesmo artista que abriu a que se encontra a abrir a portada, com as armas do reino incorporadas.
Mas as duas gravuras, a da anunciação e a do presépio não são de um artista português. Julgo que são francesas e possivelmente de Geoffroy Tory.
3 comentários:
Saúdo mais esta observação atenta, partilhada!
Tudo muito belo!
Uma natividade pouco convencional. Ou não? E o gesto de S. Gabriel?
Obrigado!
Enviar um comentário