Prosimetron

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Rómulo de Carvalho



Um convite e uma memória.

Carta a Jorge de Sena, de 29-12-1963

Diz a minha mãe que eu comecei a fazer versos aos 5 anos e aos 10 tive a comoção de ver os primeiros impressos e públicos.
Escrever poemas foi sempre para mim um estado de angústia, um sofrimento autêntico. Amorteci todo esse sofrimento durante anos até ao dia em que por motivos dolorosos me desfiz dele por completo na ingénua presunção de que me atrapalhava. Sobre isso passaram vinte anos.

Após eles...
tive trágica conversa comigo mesmo, a sós, e resolvi nascer de novo.

Rómulo de Carvalho daqui

1 comentário:

Cláudia Ribeiro disse...

Rómulo de Carvalho, outro grande nome.
Para que nunca fiquem esquecidos...

Um beijinho