Actividades de 6 a 10 de Setembro
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LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
As borrachas de Robbe-Grillet
Quinta-feira, 6 de Setembro, 18h
Nesta sessão Eduarda Dionísio vem falar-nos de As borrachas de Alain Robbe-Grillet.
28.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
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OFICINA DE CASTELHANO
Domingo, 9 de Setembro, das 15h30 às 17h30
Em Setembro temos uma nova oficina. Em cinco domingos vamos aprender a falar, ler e escrever melhor castelhano com Ana Rita Laureano.
Perceber o porquê da expressão «no te entiendo» e desmontar ideias rápidas que temos da língua. Dar ferramentas para os participantes aprenderem a língua falando e fazendo. E descobrir e não repetir os vícios do «portunhol».
Nesta sessão, como entrada, vamos tratar de «Acentuação, pontuação e pronúncia». Nas sessões seguintes, o primeiro prato será sobre «Falsos amigos»; o segundo prato «Traduttore traditore»; e a sobremesa «Parceiros».
Para quem tiver algum conhecimento na língua. A partir dos 16 anos. Quem quiser pode trazer textos para serem trabalhados.
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CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 10 de Setembro, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Continua a leitura, com projecção de imagens das obras citadas, de Tratado da paisagem (1939) de André Lhote. Quem lê é José Smith Vargas.
«(...) O pintor aprendiz saberá finalmente que quanto mais tentar ser ele próprio mais se afastará da simpatia do público e da crítica, porque o público está sempre a falar da personalidade do artista, no fundo só gosta das fórmulas cuja chave já possui. Tem as suas manias: ontem só enaltecia a exactidão do desenho, a pureza do modelo, o respeito pela cor local, etc. hoje, o que encanta é a liberdade de feitura, o simulacro da improvisação. Ora, apesar do que se poderia imaginar, o registo das sensações, se por um lado é gerador de espontaneidade nos trabalhos preparatórios, desenhos ou esboços, acaba quando se trata de os colocar à escala de trabalhos monumentais, descamba em inabilidade, rigidez e arrependimento onde se vislumbra o debate interior que tentei desajeitadamente descrever. Quando mais se fala em humanizar a arte mais se fica cego diante desses traços autênticos do mais humano dos dramas da arte. Não há nada a fazer: tudo o que autentifica o génio tal como ele surge nas obras de Cézanne, Van Gogh e Seurat, mestres da sensação directa, será hostil para a maioria, e a regra é morrer, como esses "três grandes", perfeitamente desconhecido.
Com isto espero dissuadir bastantes jovens da ideia que a pintura é uma distracção ou um ganha-pão.» André Lhote, excerto do prefácio de Tratado da paisagem (edição de 1946).
CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA
Segunda-feira, 10 de Setembro, 21h30
Os tempos vão maus. Uns choram e outros cantam. Por aqui, continuamos a mostrar o que alguns fizeram nas vidas que foram tendo. Este ciclo de cinema, porque é verão e ao ar livre, tem muita música – que a música é uma boa forma de dizer coisas. É bom ouvir música ao ar livre. E ver o mundo enquanto se ouve música. E pensar. Nas vidas dos outros e nas nossas – as de cada um e também na da Casa da Achada. E falar depois de ter ouvido cantar. Um alívio uma vez por semana, quando o cerco é grande.
Nesta sessão projectamos Os canibais (1988, 98 min.) de Manoel de Oliveira.
Quem apresenta é Diogo Dória, que participa no filme. |
Prosimetron
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Na Casa da Achada
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