Paris: Parigramme, 2007
Há dias o Luís colocou uma nova edição deste livro, com uma nova capa. Este foi-me trazido por um amigo de Paris, em 2008. Das de Paris, já tinha visitado algumas delas, como a de Victor Hugo (na Place des Vosges) e a de Madame de Sévigné (actual Museu Carnavalet).
Por causa de uma exposição sobre Isadora Duncan, o Luís e eu visitámos a casa-atelier de Antoine Bourdelle.
Mas foi graças a este livro que fui ver o Museu Delacroix (na minha querida praça Fürstemberg), o de Gustave Moreau, a casa de Ary Scheffer (onde se encontra o Musée de la Vie romantique) e o exterior da casa de Boris Vian (esta só se visita mediante marcação).
Falta-me ver a casa de Balzac e a do escultor Ossip Zadkine, bem como o interior da do autor de «Le déserteur».
Fora de Paris não conheço quase nenhuma.
É pena que em Lisboa, e em Portugal, se dê tão pouca importância às casas de escritores e artistas. Veja-se o que se passa com a casa de Manuel Mendes (na alçada do Museu do Chiado) que nunca abriu. A Fundação Mário Soarse dedicou-lhe uma exposição há anos.
5 comentários:
Não serei isento, a dizê-lo, mas no Norte parece que ligam mais: Casa de Camilo, Tormes, Casa de Guerra Junqueiro, no Porto...
Uma boa sugestão para Lisboa. E um óptimo guia para Paris
Pois é. E mesmo a do nascimento de Garrett lá continua na cidade do Porto, com uma placa na fachada.
A casa do Brandão é que tem andado aos caídos, não é?
A casa lisboeta de Garret, a Campo de Ourique, o Manuel Pinho deu-lhe a machadada final, para transformá-la, num feiíssimo (arquitectura) condomínio de luxo, com piscina.
E, é verdade, a Casa do Alto (Nespereira) de Raul Brandão, tanto quanto sei e até há pouco tempo, estava em ruínas. Mas acho que houve muita culpa, por parte dos herdeiros.
O livro deve ser muito interessante. Não o conheço, embora as ruas me digam alguma coisa.:)
Boa tarde!:)
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