A esplendorosa Basílica Patriarcal de Lisboa era celebrada por toda a Europa. Cenário único, onde se levava a efeito uma surpreendente emulação da corte pontifícia, entendida como elemento de prestígio da própria corte portuguesa, tornou-se numa das mais dramáticas perdas geradas pelo Terramoto de 1755. Possuía uma extensão, felizmente poupada pelo sismo: a Capela de São João Batista, também encomendada por D. João V com o respetivo tesouro e edificada na Igreja de São Roque.

Evocar essa encomenda e o caminho que conduz da Patriarcal à Capela Real de São João Batista, exumando fontes e vestígios que o tempo parece ter querido apagar, é o objetivo desta exposição, dividida entre o MNAA-Museu Nacional de Arte Antiga e a Igreja e Museu de São Roque.

ComissáriosAntónio Filipe Pimentel
Teresa Vale

Inauguração18 maio | 18h00
 
(site do MNAA)