Prosimetron

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sábado, 13 de julho de 2013

Que flor é esta?

Vejam se conhecem esta flor. 
Colhi-a na Quinta das Lágrimas.



Flores amo, não busco. Se aparecem

Flores amo, não busco. Se aparecem
Me agrado ledo, que há em buscar prazeres
        O desprazer da busca.
A vida seja como o sol, que é dado,
Nem arranquemos flores, que, arrancadas
        Não são nossas, mas mortas.
16-6-1932
Ricardo Reis, Poemas  (Edição Crítica de Luiz Fagundes Duarte.) Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994. 
 - 163.

5 comentários:

MR disse...

Conhecer, conheço, mas não sei o nome. :)
Bom dia!

ana disse...

Mais logo digo. :))

Cláudia Ribeiro disse...

Ignoro!

O poema é muito bonito e verdadeiro!

Beijinhos para as duas senhoras.:))

Ana Venâncio disse...

Não consigo identificar. :)
Plena de beleza e sensibilidade, esta sua escolha.
Gosto da Quinta das Lágrimas.

ana disse...

MR, Cláudia e Ana Venâncio,

As flores são flores de acanto. Se tivesse colocado as folhas, lembrar-se-iam.
A todas obrigada e à Ana Venâncio agradeço as palavras gentis. :)))

Beijinho para todas.