Vejam se conhecem esta flor.
Colhi-a na Quinta das Lágrimas.
Flores amo, não busco. Se aparecem
Flores amo, não busco. Se aparecem
Me agrado ledo, que há em buscar prazeres
O desprazer da busca.
A vida seja como o sol, que é dado,
Nem arranquemos flores, que, arrancadas
Não são nossas, mas mortas.
16-6-1932
Ricardo Reis, Poemas (Edição Crítica de Luiz Fagundes Duarte.) Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994.
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5 comentários:
Conhecer, conheço, mas não sei o nome. :)
Bom dia!
Mais logo digo. :))
Ignoro!
O poema é muito bonito e verdadeiro!
Beijinhos para as duas senhoras.:))
Não consigo identificar. :)
Plena de beleza e sensibilidade, esta sua escolha.
Gosto da Quinta das Lágrimas.
MR, Cláudia e Ana Venâncio,
As flores são flores de acanto. Se tivesse colocado as folhas, lembrar-se-iam.
A todas obrigada e à Ana Venâncio agradeço as palavras gentis. :)))
Beijinho para todas.
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