Para a Cláudia umas rosas de Amesterdão
Felicidades.
VÊM DA INFÂNCIA
Vêm da infância, essas mulheres.
Caladas, discretas, sem pressa
de existir. Esplêndidas mulheres essas,
penteadas com a risca ao meio,
as orelhas descobertas pelo cabelo
de sombra clara.
No seu coração o mundo
não era tão pequeno e o que faziam
não lhes parecia humilhação.
Sabiam envelhecer com a vagarosa
luz das crianças
e dos animais da casa.
A par da rosa.
Eugénio de Andrade in, O Sal da Língua [Banco de Poesia da Casa Fernando
Pessoa]
4 comentários:
Tão bonito, Ana!
As rosas, o poema, a música...
Muito obrigada!
Bem haja!
Um beijinho especial.:))
Parabéns Cláudia.
Não apanhei esta maravilha ontem à noite, Ana.
Um beijo.
Cláudia,
Sei que aprecia o Jaroussky e as rosas.
Beijinho. :))
Ana,
Boa noite. :))
João,
Obrigada. :))
Beijinho.
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