Benjamin Netanyahu será mesmo «o maior dos hipócritas»? Se o critério é o orçamento para a defesa, então Xi Jinping e Vladimir Putin são hipócritas ainda maiores, porque também não foram à África do Sul e os seus países gastam muito mais em armamento...
... Além de que a China e Rússia não enfrentam, há décadas e diariamente, ameaças de terroristas - pessoas e países - que fazem da destruição de Israel, único Estado verdadeiramente democrático no Médio Oriente, o seu principal e permanente objectivo. Guerra, e um novo holocausto, é, sim, o que muçulmanos, admiradores e continuadores de nazis, mais querem...
... E, por tudo isso, não fica bem ir buscar-se velhos e estafados clichés anti-semitas como a «forretice dos judeus» num blog em que, para mais, e no dia anterior, se voltou a lembrar e a homenagear Aristides de Sousa Mendes.
Eu escrevi «a China e a Rússia não enfrentam, HÁ DÉCADAS E DIARIAMENTE, ameaças de terroristas»... Israel está em perigo desde que foi fundado, e os atentados contra os seus indivíduos e instituições são quotidianos, ou quase; o mesmo não se pode dizer da Rússia, alvo de atentados mais dispersos e mais recentes.
Octávio dos Santos, Uma pessoa (neste caso um primeiro-ministro) é livre de ir ou não a um funeral (que é o caso), mas escusa de dizer que é porque não tem $1500,00. De qualquer modo, Peres enviou um representante.
onde é que viu, leu, que o primeiro-ministro israelita disse que não ia à África do Sul por não ter 1500 dólares? Algumas notícias que eu consultei referem dois milhões de dólares, valor este, sim, mais de acordo com o custo de transporte e de segurança de uma comitiva de várias pessoas numa viagem internacional...
Porém, independentemente dos números, parece-me evidente que a segurança, ou a falta dela, terá sido, precisamente, o factor determinante na decisão de Benjamin Netanyahu. E com razão: repare no (agora, sabe-se, gravíssimo) incidente com o falso «tradutor de língua gestual», que admitiu ser um esquizofrénico violento, e que esteve mesmo ao lado de alguns dos mais importantes líderes mundiais!
A «organização» e o «rigor» das autoridades sul-africanas deixam, pois, muito a desejar... e o facto de, por pressão da China, terem recusado conceder um visto de entrada ao Dalai Lama - distinguido, tal como Nelson Mandela, com o Prémio Nobel da Paz! - mais as deixou mal vistas.
7 comentários:
Até apetece dizer que afinal a forretice lendária dos judeus... :)
Benjamin Netanyahu será mesmo «o maior dos hipócritas»? Se o critério é o orçamento para a defesa, então Xi Jinping e Vladimir Putin são hipócritas ainda maiores, porque também não foram à África do Sul e os seus países gastam muito mais em armamento...
... Além de que a China e Rússia não enfrentam, há décadas e diariamente, ameaças de terroristas - pessoas e países - que fazem da destruição de Israel, único Estado verdadeiramente democrático no Médio Oriente, o seu principal e permanente objectivo. Guerra, e um novo holocausto, é, sim, o que muçulmanos, admiradores e continuadores de nazis, mais querem...
... E, por tudo isso, não fica bem ir buscar-se velhos e estafados clichés anti-semitas como a «forretice dos judeus» num blog em que, para mais, e no dia anterior, se voltou a lembrar e a homenagear Aristides de Sousa Mendes.
Um pequeníssimo ponto de ordem à mesa, sobre a Rússia "não enfrenta(m)...ameaças terroristas".
Então, e a Tchechénia?
Eu escrevi «a China e a Rússia não enfrentam, HÁ DÉCADAS E DIARIAMENTE, ameaças de terroristas»... Israel está em perigo desde que foi fundado, e os atentados contra os seus indivíduos e instituições são quotidianos, ou quase; o mesmo não se pode dizer da Rússia, alvo de atentados mais dispersos e mais recentes.
Octávio dos Santos,
Uma pessoa (neste caso um primeiro-ministro) é livre de ir ou não a um funeral (que é o caso), mas escusa de dizer que é porque não tem $1500,00.
De qualquer modo, Peres enviou um representante.
Estimada MR,
onde é que viu, leu, que o primeiro-ministro israelita disse que não ia à África do Sul por não ter 1500 dólares? Algumas notícias que eu consultei referem dois milhões de dólares, valor este, sim, mais de acordo com o custo de transporte e de segurança de uma comitiva de várias pessoas numa viagem internacional...
Porém, independentemente dos números, parece-me evidente que a segurança, ou a falta dela, terá sido, precisamente, o factor determinante na decisão de Benjamin Netanyahu. E com razão: repare no (agora, sabe-se, gravíssimo) incidente com o falso «tradutor de língua gestual», que admitiu ser um esquizofrénico violento, e que esteve mesmo ao lado de alguns dos mais importantes líderes mundiais!
A «organização» e o «rigor» das autoridades sul-africanas deixam, pois, muito a desejar... e o facto de, por pressão da China, terem recusado conceder um visto de entrada ao Dalai Lama - distinguido, tal como Nelson Mandela, com o Prémio Nobel da Paz! - mais as deixou mal vistas.
Por acaso vi na maravilhosa imprensa que temos: 1500 dólares.
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