Prosimetron

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quinta-feira, 27 de março de 2014

"Tenho o direito..."

O mundo precisa de Paris, com a sua história, o seu espírito inovador, a sua cultura e a sua civilização: se Paris não existisse, tinha que ser inventado. Uma só palavra a mais sobre Paris seria supérflua. É esta concisão que me faz gostar de ler guias de viagem e livros de história. As pessoas que não sabem resumir não têm dignidade. O mesmo se pode dizer das pessoas que prolongam inutilmente vidas complicadas. Quem não conhece a beleza da simplificação, da supressão do que é desnecessário, morre sem chegar a compreender o verdadeiro sentido da vida.

Kim Young-ha, Tenho o direito de me destruir. Lisboa: Teorema, 2013, p. 10

Foto daqui

Kim Young-ha é um escritor sul coreano. Escreve sobre as sociedades contemporâneas, o seu vazio, as suas culturas tendo como fio condutor, a arte, a morte e as viagens. 

2 comentários:

Cláudia Ribeiro disse...

Fiquei com curiosidade em lê-lo!
Já tomei nota do título e autor.

Um beijinho.:))

MR disse...

Idem.
Bom dia!