«Les Ballets Suédois saltaram a pés juntos por cima dos lugares comuns da coreografia. Aguentaram-se muito bem. Eles querem algo de novo. O bailado moderno é tanto a Poesia, a Pintura, a Música como a Dança.» (Programme des Ballets Suédois, Théâtre des Champs-Elysées, nov-déc. 1924)
Foi assim que a companhia dos Ballets Suédois, fundada em 1920, em Paris por Rolf de Maré, se apresentou ao público: na vanguarda não apenas coreográfica mas também artística. «Os maiores poetas, os pintores mais modernos, os músicos mais ousados» foram solicitados: Cocteau, Claudel, Pirandello, Cendrars escreveram libretos postos em música por Ravel, Honegger, Milhaud, Satie, Auric ou Cole Porter, enquanto que Fernand Léger, Picabia, De Chirico, Bonnard, Steinlen desenharam os cenários e os trajos. Uma lista à qual é ainda necessário acrescentar, entre outros, o nome de René Clair, autor de um filme projetado durante o bailado instantanéiste Relâche, em 1924.
De 1920 a 1925, Les Ballets Suédois terão rivalizado com os célebres Bailados Russos de Diaghilev, na procura da modernidade artística, prefigurando o happening e a performance.
Não conheço esta companhia dos Bailados Suecos a que a Ópera de Paris, no Palais Garnier, dedica uma exposição até 28 de setembro.
Saiba mais em: http://visitepalaisgarnier.fr/les-ballets-suedois-1920-1925
2 comentários:
Só agora vi os vídeos. Deve ser muito interessante.
Boa tarde.:))
Também me parece, principalmente porque desconhecia a existência desta companhia de bailado.
Bom dia!
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