Trad. de Jaime Brasil. Lisboa: Portugália, 1966
Tinha aí uns 14 ou 15 anos quando o meu pai me deu esta Alma encantada de Romain Rolland: 7 volumes numa caixa, que ainda tenho, e que devorei.
O romance, que vou reler, acompanha a transformação da França e da Europa, no pós Grande Guerra.
«O Amor, o primogénito dos seres. / O Amor, que mais tarde gerou o pensamento...» (Rig Veda) é a epígrafe do 1.º volume.
Il. de Júlio Gil para a capa do vol. 3 de Alma encantada.
Paris: Albin Michel, 1966
Depois, num Natal, o meu pai ofereceu-me Jean-Christophe, mais de 1500 p. numa edição em papel bíblia. Não o consegui ler na época. Mas poucos anos depois também o devorei. E de vez em quando lia (e leio, agora menos) umas páginas dele.
Jean-Christophe Krafft é um músico (uma das paixões de Romain Rolland era a música, tendo mesmo escrito uma biografia de Beethoven), jornalista, militante político, com uma vida cheia de altos e baixos e marcada por conflitos. Um livro muito poético.
Romain Rolland lutou toda a sua vida pela aproximação entre os homens, tendo-se batido pela paz antes e depois da Grande Guerra. Ganhou o Nobel da Literatura em 1915.Stefan Zweig, seu grande amigo, dizia que ele era «a consciência moral da Europa».
Trad. João Gaspar Simões. Lisboa: Portugália, s.d.
3 comentários:
Muito interessante esta arrumação.
Bom Domingo!:))
Só neste aspeto de ir vendo uns livros que não via há muito. :)
Boa tarde!
Como arranjar tempo para ler sete volumes?! Veremos, veremos...
Boa tarde!
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