(...) A questão é que o sindicato dos pilotos se comporta, não como um baluarte da luta pelos direitos laborais, mas sim como o representante de uma corporação nociva ( passe o pleonasmo ). Não é aceitável que o País possa ficar refém de uma corporação, seja ela a dos pilotos aviadores, a dos pilotos de barra ou a dos camionistas - como já aconteceu . Os sindicatos convocam greves para lutar por melhores condições salariais, ou de trabalho . Não para boicotar decisões políticas que competem ao poder executivo - como, por exemplo, a opção pela privatização. E muito menos para proteger o interesse capitalista dos seus associados uma fatia das empresas. A lei da greve permite isto ? Não devia .
- Filipe Luís, na Visão .
3 comentários:
Neste excerto só concordo com a parte referente ao "interesse capitalista dos [...] associados". Nunca se viu um sindicato fazer greve porque os seus associados querem ser patrões de colegas da mesma empresa, colegas esses que pertencem a outros sindicatos. Um mundo às avessas!
Concordo totalmente com este artigo!
Concordo totalmente com a opinião de Filipe Luís. E não percebo com o que é que Miss Tolstoi não concorda. Será com isto: "Não para boicotar decisões políticas que competem ao poder executivo - como, por exemplo, a opção pela privatização"?
Enviar um comentário