Prosimetron

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sábado, 20 de maio de 2017

De uma entrevista de Pérez-Reverte - 4

Reuters

«[...] convém ter presente uma coisa: não há nada para inventar ou descobrir. O novo é apenas aquilo que já foi esquecido. Nós, os homens modernos, somos tão estúpidos que acreditamos que fazemos coisas novas, mas não. Tudo já foi dito. Quando um escritor lê o teatro de Sófocles, de Eurípedes, de Aristófanes, está tudo ali. O adultério, o enigma, a viagem. Tudo. O que acontece é que, nos distintos momentos da humanidade, os artistas tomam para si os temas eternos e vão-lhes dando uma forma adequada aos eu momento histórico. E assim renovam esses grandes temas. os génios, de uma forma genial. Os medíocres, de forma medíocre. mas os temas essenciais estão sempre aí.»

Arturo Pérez-Reverte, em entrevista ao Expresso, 1 out. 2016
(Estava no monte à espera de ser lida.)

8 comentários:

APS disse...

Ora aqui está o paradoxo..:-)
Já Cesariny o tinha dito, sucintamente e com muito mais graça original:

Tudo está
eternamente
escrito
(Spinosa)

Tudo está
eternamente
em Quito
(Uma Rosa)


Um bom fim-de-semana!

bea disse...

Tem razão, o senhor escritor. Não há temas novos sob o sol. Eles são velhos e poucos, sempre os mesmos. A luz que os ilumina é que é outra. Entre a genealidade e a correspondente mediocridade existem vários graus de visão.

bea disse...

APS

Agora que a conheço, também prefiro a versão de Césariny.
BFS

MR disse...

Boa tarde!

bea disse...

Ora bolas, não é genealidade, mas genialidade. Sorry

MR disse...

:)

ana disse...

Já ouvi isto de um historiador famoso nosso conhecido.:))
Boa tarde.:))

MR disse...

:)) Nunca é demais repeti-lo. :)
Bom dia!