«Quem não conhecer mais do que pela rama António Arnaut dirá que ele era o ‘pai’ do Serviço Nacional de Saúde, homem íntegro e probo, que há 82 anos nascera em Penela, perto de Coimbra onde se licenciou em Direito e exerceu advocacia. Saberá ainda que foi deputado da Assembleia Constituinte e de outras legislaturas, além de [fundador e] dirigente do PS até 1983, tendo, já em 2016, sido nomeado presidente honorário do seu partido de sempre.
«Quem não recordar tudo, esquecerá que aprovou o SNS num Governo de coligação do PS com o CDS e que foi é e será uma referência para a Maçonaria, tendo pertencido ao Grande Oriente Lusitano, de que foi Grão-Mestre por três anos (e não mais porque não quis). E quem quiser fazer política esquecerá o seu sentimento de fraternidade e a sua crença numa transcendência que vai para além de Igrejas e religiões, da sua tolerância, que vai para além de partidos e ideologias, e da sua liberdade interior que lhe permitiu ser dos homens mais alegres e livres que conheci.»
(Início do artigo de Henrique Monteiro no Expresso online, ontem.)
(Início do artigo de Henrique Monteiro no Expresso online, ontem.)
2 comentários:
Uma figura exemplar que eu, como tantos portugueses, admiro. Não sei muito sobre ele, não o encontrei ou alguma vez lhe fui próxima. Bastou-me para o apego, ver uma ou duas das suas entrevistas, escutar a sua falta de vaidade, a honestidade nas respostas, o trabalho e a inteligência que se intuía por detrás das obras. Gostei e fiquei a admirar a pessoa que vi e ouvi.
Bom dia!
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