Lisboa: Presença, 2001
Quarto livro de Donna Leon que tem o comissário Guido Brunetti como protagonista.
Carlos Trevisan, um conhecido advogado veneziano, é morto a tiro no comboio que liga Pádua a Veneza. Pouco tempo depois, são também assassinados o contabilista e o cunhado de Trevisan.
Brunetti começa a investigar estes assassinatos que o vão levar ao submundo do tráfico de droga, da prostituição e do crime. Quanto mais avança na investigação, mais claras se tornam para ele as relações entre o crime organizado e as mais altas esferas do mundo político, industrial e social de Veneza.
«[Brunetti] Olhou para o relógio e viu que já passava das
dez. Ligou para o Hospital Civil, mas depois de ter falado com cinco pessoas,
em três extensões diferentes, não conseguiu obter qualquer informação sobre a
autópsia. Pensava muitas vezes que a única forma segura de tratamento no
Hospital Civil era a autópsia. A única altura em que o paciente não corria
riscos.» (p. 41) Isto é tão verdade no público como no privado. J
3 comentários:
E o SNS italiano não vai melhorar com o actual governo ...
Nem isso nem outra coisa...! E não somente na Itália.
Muito real o trecho da Donna Leon.
Boa tarde!
Haja esperança!...
Bom sábado para os dois.
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