Prosimetron

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sexta-feira, 22 de março de 2019

Leituras no Metro - 1014

Lisboa: Presença, 2001

Quarto livro de Donna Leon que tem o comissário Guido Brunetti como protagonista.
Carlos Trevisan, um conhecido advogado veneziano, é morto a tiro no comboio que liga Pádua a Veneza. Pouco tempo depois, são também assassinados o contabilista e o cunhado de Trevisan. 
Brunetti começa a investigar estes assassinatos que o vão levar ao submundo do tráfico de droga, da prostituição e do crime. Quanto mais avança na investigação, mais claras se tornam para ele as relações entre o crime organizado e as mais altas esferas do mundo político, industrial e social de Veneza.

«[Brunetti] Olhou para o relógio e viu que já passava das dez. Ligou para o Hospital Civil, mas depois de ter falado com cinco pessoas, em três extensões diferentes, não conseguiu obter qualquer informação sobre a autópsia. Pensava muitas vezes que a única forma segura de tratamento no Hospital Civil era a autópsia. A única altura em que o paciente não corria riscos.» (p. 41) Isto é tão verdade no público como no privado. J

3 comentários:

LUIS BARATA disse...

E o SNS italiano não vai melhorar com o actual governo ...

Mª Luisa disse...

Nem isso nem outra coisa...! E não somente na Itália.
Muito real o trecho da Donna Leon.
Boa tarde!

MR disse...

Haja esperança!...
Bom sábado para os dois.