Vinda das profundezas da Idade Média, a lenda do vampiro toma forma no final do século XIX com Drácula, o famoso romance de Bram Stoker. O cinema surge na altura.
Esta exposição conta as duas histórias paralelas, o fascínio de cineastas de todo o mundo por este ícone tenebroso e sexy. Mostra o seu poder de atração, que há muito transbordou do cinema, contaminando outras artes: pintura, fotografia, literatura ou, mais recentemente, a série televisiva.
Celebra Coppola, Christopher Lee, Lugosi, Deneuve, Herzog, Bigelow, Browning, Adjani, Bowie, Pattinson ou Tim Burton; Warhol, Goya ou Saint Phalle.
A nota de imprensa não fala de Polanski e do seu Por favor, não me mordam o pescoço. É triste se um filme destes foi bando da exposição.
Na Cinamathèque française até 19 de janeiro de 2020.
2 comentários:
A forma como Roman Polanski tem sido tratado pela imprensa é condenável e a ausência de "Por Favor Não me Morda o Pescoço" na nota de imprensa é bem relevante. Estes tempos da ditadura do "politicamente correcto", fazem-me recordar esse passado em que alguém decidia o que devíamos pensar e como diria o "outro", neste estranho universo contemporâneo: "Penso, Logo desisto!"
Boa noite!
A Cinemateca Francesa é um organismo público (acho eu). Exposições feitas por instituições e pessoas que, seguramente, se acham muito livres...
Dá vontade de ir ver a exposição e escrever qualquer coisa no livro. Se calhar até já escrevera e talvez até tenham retirado o livro.
Bom dia!
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